Rasgando o cu do casado – Contos
Sábado . Havia brigado feio com minha mulher por problemas domésticos. Saí na noite. Já se passava das oito, um calor insuportável. Eu estava com raiva, magoado (nos ofendemos muito), triste. Decidi que naquela noite eu iria extravasar meus desejos ocultos. Já estava com oito anos de casado e desde então jamais havia voltado a dar a bunda. Para não dizer que não fiz nada neste período de tempo, chupei um cara havia uns quatros anos atrás em uma viagem de trabalho que fiz. Mas dar a bunda como eu costumava dar quando solteiro, nunca mais depois do casamento. Mas naquela noite aquilo iria mudar. Eu estava disposto a dar meu cu. Eu sabia que iria doer, mas foda-se: ia dar o cu. Era questão apenas de encontrar um macho que valesse a pena.
Circulei pelo centro da cidade. Os bares lotados, os comerciantes de lojas arriando suas portas. Parei num bar e bebi duas cervejas, observando a movimentação de homens. Olhava para vários que me interessavam, mas não podia chegar encima, pois temia ser agredido. Saí do bar com uma cerveja latão na mão, bebendo sem parar. Andei a esmo pelo centro da cidade vendo aos poucos as ruas esvaziarem e continuando a beber. Lembrei de um local que um amigo meu havia comentado onde só dava viado e puta. Fui para lá. Me aproximei do local e realmente era verdade: viados para todos os lados e putas também. Não me aproximei muito, pois não era o que eu procurava. O que eu queria era um macho para me foder a bunda e não viados e piranhas. Sentei em uma mesinha de plástico de um barzinho “pé sujo” próximo. Pedi cerveja e um garçom feio pra caralho a trouxe. Fiquei bebendo e vendo o movimento das putas e dos viados. Havia um casal do outro lado numa mesa mortos de bêbados e de cochichos e risadinhas, mal notavam minha presença. Os funcionários do bar eram apenas o garçom feio e um senhor que provavelmente era o dono. Eles estavam no interior do bar. Ah, já ia esquecendo: havia no bar uma porra dessas máquinas de música que tocam tão alto que chegam a ensurdecer a pessoa. Tocava um pagode. Fiquei uns quinze minutos ali até que de repente eu vi um cara se aproximar.
Caralho, mas era um senhor homem! Era branco, alto e forte todo troncudão, pernas grossas, braços fortes e peludos, era careca e estava com a barba por fazer. Usava uma camisa branca, calça jeans e um tênis. Percebi que ele usava um desses cordões grossos de prata que os machos andam usando atualmente. Ele não era malhado, mas também não era gordo; era forte. Percebi também que seus olhos eram claros. É óbvio que em meio a toda essa descrição que fiz não deixei de observar algo importantíssimo: o volume de pica. Para quem gosta de admirar um bom volume de pica como eu, digo que o volume desse cara era algo magnífico de se observar. Quem gosta de observar um volume de pica, sabe bem o que estou falando.
O cara passou por mim e eu senti o perfume masculino na hora. Sentou-se numa mesa ao lado, um pouco afastada da minha, de modo que ficou quase de frente para mim. Colocou sua carteira e seu maço de cigarros encima da mesa e pediu ao garçom feioso uma cerveja. A voz era grossa, de um verdadeiro macho. O cara me deu uma olhada rápida e eu também o olhei. Meu coração estava batendo forte. Eu estava excitadíssimo. Já passava da meia-noite. Ficamos um bom tempo ali e ele, além de beber, fumava o tempo todo. Comecei a notar que ele me olhava com mais frequência, mas também não poderia ser diferente, pois eu não tirava os olhos de cima dele. Eu já estava bêbado e estava perdendo a noção de minhas atitudes. De repente, do nada, o cara falou de sua mesa:
” – Chaga aí, brother!”
Eu tomei um susto com a palavra dirigida a mim sem que eu esperasse.
” – Eu?” _ perguntei quase sussurrando.
” – Você mesmo, camarada. Chega aí!”
Bem… É lógico que minhas pernas tremeram, pois eu não sabia o que ele queria, mas ao mesmo tempo o tom de sua voz era amistoso. Levantei e fui até a mesa me sentando a seu lado.
” – Satisfação!�
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