Olá! Essa, apesar de tentar ser uma história com teor erótico, já que o Blog é de contos eróticos, foi inspirada em fatos reais que traumatizaram um grande amigo por toda uma vida, que apesar de estar hoje chegando aos 40 anos de idade sofre com traumas causados por seu vizinho ainda em sua infância.
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BASEADO EM FATOS REAIS
A década era 1980 foi transformadora para o Brasil, principalmente nas cidades do interior. As mulheres casadas agora trabalhavam para ajudar na renda da família e tinham que dividir as tarefas de trabalho com cuidar dos filhos. Quem podia contratava "empregadas" quando podiam pagar ou deixando com parentes.
Nosso herói, o Fabinho, era um menino um branco de uma família de classe média baixa com mais ou menos 10 anos de idade, que tinha dois irmãos mais velhos, a Laura e o Zeca, que estudavam pela manhã e o Fabinho mais jovem estudava a tarde. Até então Fabinho tinha que se virar sozinho, queria brincar na rua, mas era a joinha rara da Dona Luiza e Seu José, seu pai, que tinham medo de velo pelas ruas, achavam perigoso ou que ele pudesse fazer maus amizades. Mesmo difícil para uma família com uma pequena renda, Dona Luiza se esforçava e pagava a uma moça do bairro para cuidar do Fabinho pela manhã e manda-lo para a escola, já que ela o buscava na escola todos os dias, isso era rotineiro e como ele era uma criança disciplinada tudo dava certo.
Um dia, a menina que cuidava do Fabinho conseguiu um emprego melhor, e avisou a Dona Luiza que não podia mais ficar com o Fabinho pela manhã, foi um desespero para toda família porque os irmãos Laura e Zeca não podiam ficar com ele, não tinha parentes morando próximo, e ela naquele momento não tinha como ela deixar um emprego para cuidar do Fabio. Até que depois de muito procurar uma pessoa por todo o bairro, sua vizinha, Dona Ana se ofereceu para ficar com o Fabinho até que ela encontrasse uma pessoa para ficar com ele. Dona Luiza aceitou, ficou aliviada, pois não tinha realmente com quem deixa-lo. Dona Ana, tinha cerca de 40 anos e era casada com Seu Juca, um cara que trabalhava no centro da cidade sempre a noite, que Fabinho o achava abusado, mas já tinha ciência que tinha que aceitar, pois seria ótimo para sua mãe naquele momento.
Tudo organizado, na semana seguinte, todas as manhãs Fabinho ficaria com os vizinhos. Quando Dona Luiza saia de casa, deixava-o na casa da vizinha.
Os primeiros dias foram bem tranquilos, Dona Ana o tratava muito bem, como um filho, fazia lanches, perguntava o que ele gostava pra almoçar e Seu Juca quando sempre chegava após as 7h da manhã ficava cochilando no sofá dividindo a TV preto e branco com o Fabinho.
O tempo foi passando quando um dia, Dona Ana precisou sair para fazer umas comprinhas e não quis mais levar o Fabinho, pois lhe dava muito trabalho voltar com sacolas e cuidar dele, preferiu deixar o Fabinho aos cuidados de Seu Juca. Eles ficaram lá vendo TV, mas quando Dona Ana saiu, seu Juca colocou um filme no vídeo cassete, Fabinho se animou achando que era um desenho animado, mas para sua estranheza, não era um filme de crianças, era um filme erótico. Ele não sabia como descrever aquele momento, olhar duas pessoas adultas para ele pelado naquele momento se beijando foi estranho. Seu Juca estava segurando seu pau por dentro da bermuda, mais uma coisa estranha para o Fabinho. O menino não entendia direito o que estava acontecendo, mas aquela foi a primeira vez que o contexto sexo entrou na sua vida. Essa foi só a primeira vez que eles ficaram sozinhos, mas não foi a única vez, sempre Dona Ana tinha que sair e confiava no Seu Juca cuidando do Fabinho, até que se masturbar e ver filmes eróticos na frente do Fabinho com mais ou menos 10 anos se tornou algo comum para Seu Juca. Ele sempre fazia questão de dizer ao Fabinho que jamais alguém podia saber daquilo se não ele iria apanhar.
Fabinho não gostava daquilo, mas ele sentia medo do Seu Juca que era um cara bravo, ele sempre tratava mal Dona Ana e falava mal de todos os vizinhos, aquilo realmente o amedrontava.
Um dia, Dona Ana precisou ir ao médico, disse ao Seu Juca que iria demorar e que até deixou o almoço pronto. Fabinho com medo pediu pra ir com ela, já esperava algo estranho mais uma vez e dessa vez ela iria demorar, ainda teve vontade de contar, mas tinha medo do Seu Juca. Ela não aceitou porque não sabia se iria demorar, e ele não podia perder aula, achou melhor que ele ficasse assistindo TV com seu Juca.
Quando ela saiu, ele trancou a porta e foi direto para o vídeo cassete colocar os filmes pornos. Fabinho foi pro quarto brincar e alguns minutos depois foi surpreendido por seu Juca, que entrou no quarto pelado e com o pau duro e ordenou:
_Vem cá Fabinho, pega aqui!
_Não, sai pra lá - Reclamou Fabinho
_Vem moleque, segura aqui!
_Não - E começou a chorar
_Chora não, moleque, se não vai apanhar, pega aqui!
E nas lágrimas Fabinho segurou aqui cacete duro, Seu Juca pediu pra ele massagear. Fabinho chorando sentiu algo diferente enquanto segurava aquele cacete, Seu Juca massageava sua bunda e seu pintinho. O que era interessante, mas não sentiu tesão. Seu Juca estava gostando, até que gozou na frente do Fabio, depois que terminou, limpou o menino e disse que se ele contasse pra alguém ele iria apanhar e sua mãe também.
Naquele dia Fabinho disse a mãe que não queria mais ficar com Dona Ana. Chorou, pediu que o levasse para o trabalho com ela, mas Dona Luiza não deu importância, avisou a ele que ainda não tinha com quem deixa-lo. Dona Ana e Seu Juca eram grandes amigos e só tinham eles para deixa-lo, mas em breve ele iria ganhar um presentão se tivesse um bom comportamento.
No dia seguinte, Seu Juca foi mais longe, quando Dona Ana precisou ir ao mercado, Fabinho correu para o quarto quando, mas Seu Juca entrou mais uma vez pelado e dessa vez tirou a roupa do Fabio, completamente pelado ele chupou todo o corpo do Fabio, sua bunda, seu pintinho, quis beija-lo e gozou fartamento dando um banho de porra no guri.
Aquilo acontecia sempre que Dona Ana saia, com o tempo Fabinho sentiu tesão, afinal, seu cacetinho era estimulado com beijos e caricias. Com o tempo preferiu não contar mais nada pra sua mãe.
Fabinho silenciou os fatos e casa e por toda a vida. Acabou ficando na casa da Dona Ana até o final daquele ano, e Seu Juca sempre que podia abusava do Fabinho, até que teve várias relações sexuais consumadas com penetração entre ele e o Fabinho. Toda essa situação aconteceu até o final daquele ano, quando seu irmãos poderiam ficar com ele em casa e no ano seguinte ele foi estudar no mesmo turno que os irmãos.
Uma frase do Fabio me marcou até hoje:
"_As vezes eu tenho nojo de mim. Ele chegava em casa, acho que ele tomava umas pingas na rua e ficava cochilando, quando ela saia ele corria logo pra me abraçar com aquela catinga de cachaça."
Mais de 20 anos se passaram e hoje Fábio é professor, mas nunca conseguiu ter uma relação amorosa concreta, nem com homem, nem com mulher. Já tentou várias vezes com mulheres, mas o que aconteceu na infância mexe com seus sentimentos, já teve relação também com homens, mas ele sente que não é para ter uma relação pessoal. Apenas sexo. Seu Juca fez com outras crianças do bairro, e segundo Fabinho acabou se mudança de cidade quando Dona Ana soube de um dos seus casinhos com crianças e para não ver o marido preso se mudou.
Essa foi uma história inspirada em diversas conversas com meu amigo Fabio, um cara fenomenal que até hoje sofre com o que aconteceu e pede que quem tiver filho que tome conta, pois o abuso sexual a uma criança pode criar conflitos e mexer com toda sua vida.
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